Postado em 12/10/2011
A iniciativa prevê a instalação de pontos culturais em bairros com dois agentes para organizar apresentações musicais e teatrais, exibição de filmes e outras manifestações artísticas, integrando as ações já desenvolvidas pelo Ministério da Cultura.
Programa inédito que desde o ano passado funciona em oito empresas metalúrgicas de Diadema, o Leitura nas Fábricas vai servir de base para um novo programa do governo federal, o Cultura no Mundo do Trabalho.
A iniciativa prevê a instalação de pontos culturais em bairros com dois agentes para organizar apresentações musicais e teatrais, exibição de filmes e outras manifestações artísticas, integrando as ações já desenvolvidas pelo Ministério da Cultura.A figura do agente de cultura foi uma experiência bem sucedida do Leitura nas Fábricas, que capacitou trabalhadores em agentes de leitura para organizar o acervo da biblioteca, atender quem procura um livro e despertar o interesse pela leitura.
Em alguns locais, o sucesso foi tanto que os pontos de leitura foram além da biblioteca e hoje funcionam como espaço cultural.
O melhor exemplo acontece na Legas Metal, em Diadema, que já realizou saraus em finais de semana, com contação de histórias, peça teatral, show musical com dois trabalhadores na própria empresa e, no final, a exibição de um curta metragem.
“Os saraus são um sucesso e reúnem mais de 100 pessoas, a maior parte familiares dos trabalhadores”, disse o agente de leitura Valderez Dias Amorim, membro do CSE.
Convênio com o Centro Cultural Serraria garante a exibição de filmes curta metragem na hora do almoço no ponto na Legas, que atualmente abriga uma exposição de fotos sobre a cultura caipira, em acordo com o Sesi.
Essas experiências também servirão de base para o Cultura no Mundo do Trabalho, já que o Leitura nas Fábricas mostrou que é possível promover acesso do trabalhador à cultura no próprio ambiente de trabalho.
Da Redação
